quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Governador evita falar sobre 2010


Para Cid Gomes, falar agora sobre sua sucessão é correr risco de ter que dar satisfação, depois, se mudar o quadro atual

O governador Cid Gomes (PSB) voltou a afirmar ontem que não está querendo falar de política agora. Em entrevista ao Diário do Nordeste, logo após conversar com Paulo Oliveira e Tom Barros, na programação da Rádio Verdes Mares, assegurou que não está querendo falar da sua sucessão este ano e mais do que decidido, está disciplinado para não tratar do assunto.

Mesmo assim falou sobre as ações que o PSB está desenvolvendo para reforçar a sua estrutura e sobre a candidatura do irmão dele, Ciro Gomes, à presidência da República.

"Política é só no ano que vem. A eleição é só no ano que vem e a gente deve deixar as coisas para o tempo certo, sob pena de você dizer uma coisa hoje e amanhã ser um cenário diferente e você ter que arranjar uma explicação para justificar o que disse" fora do momento certo.

Explicou ainda que tem evitado falar sobre a sucessão estadual porque o fato de administrar exige muito dele e há muita coisa para ser feita ainda e quer se dedicar integralmente a isso. Então, "não vou me permitir pensar em outra coisa, muito menos em eleição".

Ele disse também que agradecia e recebia como estímulo todas as manifestações de apoio, mas no próximo ano haverá tempo suficiente para tratar da sucessão estadual. Mas sobre a sucessão nacional lembrou a conversa que teve com o presidente Lula, na qual defendeu mais de uma candidatura nos partidos da base de apoio ao Governo do presidente.

Portanto, "a candidatura de Ciro está sendo trabalhada". Na mesma reunião, relatou, ficou acertado ainda que não tomará nenhuma decisão sem que seja sintonizada com o que o presidente Lula idealiza para o Brasil porque acredita nele, se identifica com ele e acha que ele está fazendo um grande bem ao País e o seu trabalho precisa ter continuidade. Para o governante cearense mais de uma candidatura na base dos partidos aliados é importante porque garante um segundo turno de votação e o que for para o segundo turno naturalmente terá o apoio dos demais partidos da base aliada.

Partido

Ele explica que assumiu a presidência regional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) por uma questão conjuntural, mas, está se dedicando a algumas questões que considera mais urgentes que a eleição. Para ter um partido forte, argumenta, é preciso ter, primeiramente, filiados e nesse sentido foi feito, primeiramente, um esforço para conquistar novos filiados.

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