quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Celular de pobre


A propósito da idéia de dar um celular para cada pobre no Brasil, essa é uma história de outro celular, numa campanha eleitoral.

Na última campanha pra deputado federal, o deputado Eunício Oliveira andava a bordo de um reluzente helicóptero fazendo a alegria da meninada e do povo da roça. O gafanhoto chegava e logo era cercado de gente. Eunício nem desconfiava direito qeu helicóptero dava voto. Um boca de noite, perdido no sertão, o piloto do helicóptero em que viajava com assessores achou uma luzinha lá embaixo e tocou pra lá. Pousou num terreiro de igreja onde tinha uma quermesse que quase vai a abaixo com a ventania que o bólido provocou. Aliviados com o pouso foram descobrir onde estavam numa bodega de esquina que só tinha cachaça e bolacha fogosa. Era um fim de mundo. Reconhecido de suas aparições da TV a turma do me-dpa-um-dinheiro-aí cercou o candidato Eunício. Um bebim pediu o lógico: Doutor, me arrume um celular aí. Assustado e querendo ser simpático, Eunício dialogou; - Mas rapaz,eu tou com o meu aqui e nem sinal tem. Pra que qui diabos tú queres um celular? - Pra beber, foi a resposta. - Beber um celular?, indagou Eunicio intrigado entre a risadaria dos circunstantes. O candidato não sabia ainda do lançamento do celular, aquela garrafinha de 350 mls.

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