A TEORIA DO MUNDO DA MERDA.
Todos têm noção das necessidades fisiológicas, mas ninguém sabe realmente o que se passa dentro de um banheiro. Todos têm noção do voto, mas de fato ninguém sabe o que passa dentro da cabeça dos políticos. Do depósito no vaso sanitário ao teclar nos números que indicam votos. A fedentina invade os dois ambientes, o disfarce é tentado, mas um dia a casa cai. Tanto para o cagão do banheiro como o político de atos de merda nos gabinetes.Fezes de fedor absurdo que contamina todo o ambiente. O difícil é saber qual a procedência da merda. Mas, a polissemia na linguagem coloquial faz do uso ofensivo nos ouvidos daqueles que mais armam contra o bem estar da defecação geral.Processos digestivos expelidos por um organismo, no entanto, na política o processo é inverso: apoderar-se de tudo que for de valor e vier dos cofres públicos ou favorecer o próprio umbigo. Pobre ânus do povo, já não agüenta mais. Os que fazem do uso de laranjas, não como alimento, mas como argumento. Não assumem seus verdadeiros atos em público. Tudo permanece nos mistérios dos interesses do bico do mesmo umbigo.Costumam freqüentemente contratar familiares e aqueles mais chegados, apenas. Detém babões de ruma em tudo que é de lugar. E defendem a mesma merda: poder, dinheiro e influência. É tudo que querem, é tudo que sabem fazer. A preocupação com o povo? Tudo na armação para montar esquemas ainda mais na falha estrutura de condução da vida.
Merda de urna eletrônica que aceita ser enganada. Merda de voto que prefere ser iludido. Diante a defecação mútua dos seres que se acham os mais seletos a merda do tempo que expande a corrupção; falta a merda da fiscalização. Mas, que merda é esta de país? Somos eleitores de merda que cultuam aqueles que mais ânus têm, que mais fossas possuem, que mais bosta excluem. Agüenta pobre intestino grosso de merda.
FRANCISCO FERNANDES ( PAULISTA )
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