sábado, 25 de junho de 2011

Desvio do dinheiro público.

“Nunca na história deste país” aconteceu isso ou aquilo.



Acredito que uma soma expressiva da população brasileira se lembra desta frase emblemática do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando queria mostrar alguma coisa que tenha feito de impacto para ludibriar o tão sofrido e amargurado povo.

No atual governo temos observado invariavelmente inúmeras notícias como o recente relatório da Polícia Federal mostrando como espertalhões desviam e desperdiçam o suado dinheiro dos brasileiros.

Na atual gestão do governo federal estamos assistindo o escândalo do ministro chefe da Casa Civil Antonio Palocci. Se não bastasse o triste episódio quando esteve no Ministério da Fazenda, em 2006, numa artimanha tendo se envolvido na quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo da Costa, Palocci conseguiu se eleger deputado federal e, mesmo assim, com a oportunidade para reconstruir sua carreira política de modo limpo e cristalino, Palocci já apresenta uma considerável riqueza econômica, num período de apenas quatro anos, sem contar com sua conturbada gestão na Prefeitura de Ribeirão Preto, no interior paulista, que mostrou uma gestão duvidosa no exercício do mandato.

Lembremos ainda, que ele foi inocentado pelo Supremo Tribunal Federal, naquela ocasião, só não entrando na lista dos presidenciáveis petistas, por falta de tempo e, em virtude da então candidata Dilma, ter alcançado projeção nacional.

A verdade é que não temos lembrança de assistir em nosso país sucessivas acusações contra detentores dos poderes executivos e legislativos, que se envolvem em emaranhados episódios inescrupulosos no que diz respeito a recursos de natureza duvidosa que corroem o patrimônio público. 

A máxima dos dias atuais flagradas pela Polícia Federal tem sido comum ver empresários e executivos falando sobre desvio de dinheiro, pagamento de propina a funcionários públicos, remessas para o exterior por meio de caixa dois e demais assuntos que compõem o repertório clássico da corrupção.

Com o advento da Copa do Mundo a ser realizada no Brasil em 2014 estamos observando que tudo está ficando para a última hora, e a justificativa será envolver os poderes públicos visando diminuir os graves problemas que o país deverá sofrer para suprir o déficit em diversos setores, como o de transporte, estádios, hotéis, etc., e tudo leva a crer que aí está um caminho relativamente largo para dar evasão à corrupção.

Eis aí o Brasil em que estamos vivendo com os homens do poder provocando constantes tremores na máquina pública.

Por Edilson Elias

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