domingo, 2 de fevereiro de 2014

Jovem cria biblioteca comunitária em bairro periférico da cidade de Granja

Como o apoio do Instituto José Xavier em parceria com a Associação dos Artistas Granjenses, o jovem poeta e professor Pedro Filho transformou sua casa de taipa em uma biblioteca comunitária.


Inaugurada no dia 26 de janeiro de 2014, no bairro São Pedro, zona periférica da cidade mais conhecida com Boca do Acre, a biblioteca funciona com uma estrutura simples e improvisada. As prateleiras são feitas de tijolos e resto de madeira, um banner publicitário que iria para o lixo virou a faixa da biblioteca pintada pelo professor Lira Dutra.

Logo no primeiro dia, o terreiro de terra batida da casa do Pedro, virou salão para roda de leitura com as crianças no final da tarde. Quando a noite chegou o mesmo terreiro, como nos contos de fadas, se transformou em palco para as apresentações do grupo de violão Cordas do Sertão e para o Cinema nos Bairros.

O projeto da biblioteca nasceu da ideia de Pedro Filho e Lira Dutra de criarem um espaço cultural no bairro, os esforços foram somadas com o Instituto José Xavier, Associação dos Artistas Granjenses e Associação dos Pescadores e Moradores do bairro São Pedro. Tudo é organizado e realizado de forma colaborativa.

domingo, 13 de outubro de 2013

MPE/CE propõe duas Ações Civil Pública contra o prefeito de Antonina do Norte


Outras duas  Ações Civil Pública de Improbidade Administrativa foram ajuizadas pelo promotor da Comarca de Antonina Dr. Lucas Felipe Azevedo de Brito no dia 03 deste mês de Outubro.

As Ações que devem ter relação com as irregularidades constatadas na fiscalização do Tribunal de Contas dos Municípios. e que foi realizada em parceria com o Ministério Público Estadual no final do ano passado, envolvem também a primeira dama e outras pessoas.

Na fiscalização do Tribunal de Contas dos Municípios realizadas no final de 2012, foram constatadas diversas irregularidades nas contas do município.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Polícia Federal fecha cerco as empresas de fachadas envolvidos em fraudes no Cariri

Esquema de empresas de fachada- acusadas de fraudes no Cariri é desarticulado


De acordo investigações do Ministério Público e da Polícia Federal, um grupo de empresas se reunia para fraudar licitações. Os recursos vinham do Governo Federal. O valor envolvido é estimado em mais de R$ 40 milhões

Um grande esquema de fraude em licitações foi desarticulado ontem em Juazeiro do Norte - a 493,4 quilômetros de Fortaleza - durante a operação Pa-Dub-Dar (contador, no dialeto sumério). As investigações são do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal (PF), que cumpriu sete mandados de busca e apreensão nas empresas e nas residências de empresários, “laranjas” e contadores. O valor envolvido nas supostas fraudes, que vinham sendo cometidas há cerca de uma década, é estimado em mais de R$ 40 milhões.

Ao todo, segundo o MPF, são 11 empresas envolvidas (os nomes dos empreendimentos e dos supostos integrantes do esquema não foram revelados oficialmente). A atuação do grupo ocorria na região do Cariri, sendo que as empresas eram da própria região e algumas de estados vizinhos. As 11 empresas receberam, de 42 municípios, R$ 41 milhões entre janeiro de 2002 a março de 2013.

De acordo com as investigações, o grupo decidia com antecedência o resultado dos processos licitatórios. “Analisamos as licitações e vimos que sempre as mesmas empresas participavam. Elas decidiam quem venceria a licitação e qual seria o valor do contrato”, explica o procurador Rafael Rayol.

Segundo ele, esses valores eram sempre acima dos preços de mercado. Ou seja, com o processo licitatório “de fachada”, o poder público acabava pagando mais caro pelos serviços, beneficiando os empresários. Na operação de ontem, foram apreendidos documentos e computadores. A análise do material deve durar cerca de dois meses. Rayol adianta que deverá ser pedida a prisão dos envolvidos, uma vez que “as provas são muito contundentes”.

A maior parte dos recursos era oriunda do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb) para reforma e construção de creches, escolas e outros equipamentos de educação. Havia também pequeno número de licitações de outras áreas, como saneamento e saúde. Muitas empresas fechavam e reabriam com outro nome, sob o comando dos mesmos donos ou de parentes. Até o momento, não foi verificada a participação de gestores públicos no esquema, mas os investigadores não descartam que isso possa ocorrer durante o prosseguimento da apuração.

Prejuízo pode ser maior

Tanto o Ministério Público como a Polícia Federal consideram que o rombo nos cofres públicos pode ser bem maior do que o investigado. Isso porque, nesse caso específico, estão sendo averiguadas apenas as licitações que envolvem dinheiro federal. Porém, as mesmas empresas participavam também de licitações estaduais e municipais.