Contando com auxílio policial solicitado no Comando de Polícia Militar¸ pessoalmente, por três vereadores do município de Pirapemas, a sessão extraordinária marcada para ontem na Câmara Municipal, resultou na cassação do prefeito Eliseu Moura (PP). Ele não foi localizado em Pirapemas e não chegou a participar da sessão na Câmara.
A cassação de Eliseu Moura é resultado de uma Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) que investigou as celebrações de contratos e convênios firmados pela prefeitura, com denúncias de obras não concluídas e apresentação de certidões que atestariam conclusão de obras não finalizadas, constituindo o arsenal usado pelos vereadores para juntar em série as possíveis irregularidades administrativas.
Defesa
O advogado do prefeito, Ilan Kelson, informou que um mandado de segurança foi interposto desde ontem na Comarca de Cantanhede, antes da sessão, mas outra parte da equipe jurídica do prefeito que acompanhava a sessão ainda não tinha confirmação do deferimento do mandado. O advogado alega que a CPI foi forjada “a CPI foi instituída por uma banca de vereadores que são adversários pessoais do prefeito e colheram denúncias de irregularidades administrativas para referendar uma cassação”, destacou a defesa.
O advogado afirmou que a ausência de Eliseu à sessão da CPI no município partiu de orientação da assessoria jurídica, que temia incitar a violência na cidade com a presença do prefeito.
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