sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Desvios de recursos públicos do Icó estão caminhando para a lata do lixo.*


Em janeiro de 2005, após a assunção do então prefeito Cardoso Mota a chefia do Palácio da Alforria em Icó, chegou a nossa municipalidade, também para assumir suas funções, à época, o Promotor de Justiça, Luiz Alcântara Costa Andrade, especialista em improbidade administrativa.

Com poucos meses na Comarca, o então Promotor de Justiça, Luiz Alcântara, após várias denúncias, observou que o Icó era terra de ninguém, onde recursos públicos eram desviados com a mesma naturalidade de “PILATOS AO LAVAR AS MÃOS”.

O Ministério Público do Estado do Ceará, haja vista a farta documentação e os indícios claros de corrupção sumária em Icó, criou uma “força tarefa” para levantar dados para futuras representações e denúncias criminais, em face dos corruptos e maus gestores icoenses.

Não demorou muito, para o MP, através de autorização judicial, quebrar os sigilos bancários e telefônicos, confirmando, pois, centenas de cheques de vultosos valores, nas contas pessoais de Cardoso Mota, esposa, cunhada, e secretários municipais.

Um escândalo. Um mar de corrupção.

Nas contas e transações bancárias, provas idôneas (documentos públicos do Banco do Brasil acostados aos autos processuais), provas suficientes do dinheiro público da urbe, comprando apartamento pessoal para o então prefeito Cardoso Mota, sem falar em carros e outros patrimônios, fruto da corrupção em Icó.

Dezenas de ações foram protocoladas, umas até com pleitos de prisão.

Foram afastados alguns secretários e o prefeito, à época. Somente isto.

Até os dias atuais, ninguém devolveu um tostão sequer. Cardoso Mota continua usufruindo de seu belo apartamento, comprado com os cheques da prefeitura do Icó, via conta bancária da cunhada Joana Darc, próximo ao Iguatemi, em Fortaleza.

Os secretários, da época, alguns estão servindo ao governo Marcos Nunes, rindo a toa e de bem com a vida. Ora bolas! Pra que esquentar, se roubar dinheiro público não dá em nada.

Apesar da honestidade e do fino trato do nosso magistrado, Dr. Luiz Carlos, titular da vara única da comarca do Icó, que chega ao trabalho às 14:00h e vai embora as 16:30h, mas se depender de seus julgamentos, estes processos serão todos prescritos.

A morosidade cultural do nosso Poder Judiciário, inclusive associado ao pouco desempenho funcional do juiz Dr. Luiz Carlos, nos confirma que existe um grande incentivo da própria justiça, para que os que vivem na contramão da lei, sejam os beneficiados da malandragem e da corrupção.

Não vai dá em nada, pode escrever. Pode anotar.

Todos os recursos que foram roubados do Icó, do nosso povo, que lotam as prateleiras do fórum local em forma de processos cíveis e criminais, estão caminhando para a lata do lixo.

A impunidade nesta cidade se fosse observada com rigor, Brasília e outros péssimos exemplos da nação, seriam apenas parte das anedotas populares do meio político.

Cardoso Mota fez de tudo pra enganar o povo. Até mandar atirar no seu próprio carro, junto com Dorgival, para se fazer de vítima.

O governo Lúcio Alcântara mandou perícia e investigou o caso. Ambos, Cardoso e Dogival, foram denunciados criminalmente por notícia de falso crime e porte ilegal de arma, além de usarem o nome de Jesus em vão.

Sabe o que vai acontecer com a denúncia crime, contras os mentirosos Cardoso e Dorgival? Que ficou confirmado que o tiro foi de dentro pra fora do carro e com as armas dos próprios enganadores do povo?

Em nada! Vai prescrever somente isto.

Vivemos no Icó e no Brasil da impunidade, onde ladrão de bicicleta permanece preso e ladrões de milhões são CHAMADOS DE EXCELÊNCIA.

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