O horário eleitoral começou e os candidatos começam o debate apresentando educadamente, por enquanto, as suas propostas de governo.
Todos tratam da continuidade, como era de se esperar, desse governo que agradou a quase todos, concentrando-se nas nuances também esperadas: resolver a violência, aperfeiçoar a educação, implementar políticas compensatórias, melhorar a gestão da saúde, continuar o crescimento, coisas assim.
De tal modo que assistir ao guia eleitoral ou desligar a televisão parece ser a mesma coisa, como parece ser quase a mesma coisa escolher qualquer candidato ou candidata.
Os pedaços de vida que vamos recolhendo no nosso cotidiano não parecem ter nada a ver com tudo isso. Casal que caminha pela beira do mar iluminados pela lua, pessoas que compram roupas, reencontro com amigos, rodas de bar, pertencem a outro tempo e a outro espaço, não contemplados pelo espaço político oficializado.
Entretanto, um olhar mais acurado descobre nesse cotidiano a surpresa de elementos interligados ao jogo político, essa imbricação impossível de se desmanchar entre política e vida.
O contexto nos torna desesperançados com a política partidaria, no entanto, a politica é muito maior que a partidária.
Uma boa sexta.
Com vocês ao serviço d'Ele Thiago Oliveira Braga.
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