quarta-feira, 15 de junho de 2011

Operação Gasparzinho alcança empresas fantasmas na Paraíba.

Operação Gasparzinho: Policia Federal desarticula quadrilha acusada de fraudes em licitações; desvio chega a R$ 23 milhões  em 35 municípios da Paraíba.

 



A Polícia Federal da Paraíba está participando na manhã desta quarta-feira (15) de uma operação que também está acontecendo em São Paulo e tem como principal objetivo desarticular uma organização criminosa integrada por empresários, responsáveis por fraudes em licitações por meio de empresas de fachada. De acordo com a PF no período de três anos, o grupo teria movimentado R$ 23 milhões em licitações de 35 prefeituras paraibanas.

De nominada de “Gasparzinho”, a operação visa cumprir cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, além de mandados de prisões temporárias nos dois estados. 


Na Paraíba, mais precisamente em João Pessoa, um dos locais em que a Polícia Federal estev foi uma casa situada no condomínio de luxo Cabo Branco Residence Privê, entre os bairros do Altiplano e Penha. Nesse imóvel foram recolhidos computadores e documentos e uma pessoa foi presa. 


Sobre a fraude


A assessoria de imprensa da Polícia Federal explicou que durante as investigações a PF descobriu que um grupo de empresários estava utilizando empresas de fachada, registradas em nome de ‘laranjas’, para fraudar licitações e ocultar bens obtidos com o lucro dos crimes cometidos.

Ainda durante as investigações também se verificou que, além de ‘laranjas’, os investigados passaram a usar ‘fantasmas’ para prática dos ilícitos. Os ‘fantasmas’ eram pessoas fictícias, criadas usando a variação de nomes de pessoas verdadeiras.


A quadrilha conseguia junto aos órgãos públicos de mais de um estado da federação documentos para os ‘fantasmas’, (tais como RG, CPF etc.), que passavam a ser utilizados para perpetração de uma série de fraudes, principalmente para movimentar valores e registrar bens usados pela quadrilha, especialmente veículos de alto luxo.


De acordo com a PF o bando aplicava os crimes de formação de quadrilha, fraudes à licitação, falsificação de documentos, sonegação de tributos e lavagem de dinheiro.
Paulo Cosme
Do site paraiba.com.br

Partindo de denúncias, as investigações chegaram a evidências de que um grupo de empresários estava utilizando empresas de fachada, registradas em nome de “laranjas” e de “fantasmas” (pessoas inexistentes, com nomes inventados), para fraudar licitações, sonegar impostos e ocultar bens obtidos com o lucro dos crimes cometidos.


O desdobramento das investigações levou a um grupo de empresas envolvidas no esquema fraudulento e a algumas pessoas utilizadas como “laranjas” por dois irmãos empresários, que figuram como principais alvos da investigação. Cinco das empresas envolvidas receberam cerca de R$ 23,4 milhões de várias prefeituras paraibanas nos últimos quatro anos.


Constatou-se ainda que a quadrilha obtinha, junto a órgãos públicos de mais de um estado da Federação, documentos para os “fantasmas”, tais como RG, CPF etc., que passavam a ser utilizados para a prática de uma série de fraudes, principalmente para movimentar valores e registrar bens usados pelo grupo, especialmente veículos de luxo.


O grupo criminoso agia nos municípios de Alagoa Grande, Boa Vista, Mamanguape, Patos, Pilar, Pitimbu, Santa Rita, Santo André, Sumé, Algodão de Jandaíra, Brejo da Cruz, Caaporã, Lucena, Monteiro, Riachão do Bacamarte, Araçagi, Arara, Areia, Bayeux, Cabedelo, Caturité, Coremas, Cruz do Espírito Santo, Damião, Gurjão, Aroeiras, Cuitegí, São Bento, Areia de Baraúnas, Conde, Jericó, Juripiranga, Pedras de Fogo, Pombal e Serra Branca.

Os presos responderão pelos crimes de formação de quadrilha, fraudes à licitação, falsificação de documentos e sua posterior utilização, sonegação de tributos e lavagem de dinheiro.
 
Assessoria de Comunicação Social

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