Os desvios de conduta dos políticos país afora atingiram um patamar sob todos os aspectos injustificável e eticamente intolerável.
Diante da opinião pública, instituições nacionais como as câmaras municipais, as assembleias legislativas, o Congresso Nacional e os partidos políticos estão desmoralizados, depois que foram assaltados e dominados por oportunistas e aventureiros, gente sem compromisso com a sociedade e o interesse público.
Na primeira quinzena de outubro, foram realizadas, em várias capitais do país, marchas contra a corrupção. Sintomático que, nessas manifestações da sociedade civil, foram impedidos de participar os partidos políticos e os sindicatos. Esse fato mereceria a reflexão dos cientistas sociais...
Na primeira quinzena de outubro, foram realizadas, em várias capitais do país, marchas contra a corrupção. Sintomático que, nessas manifestações da sociedade civil, foram impedidos de participar os partidos políticos e os sindicatos. Esse fato mereceria a reflexão dos cientistas sociais...
Nesse contexto, diante das graves e crescentes bandalheiras em instituições de governo, cometidas por agregados que lhe prestam apoio político, firmei a convicção de que deveria ser criada a figura jurídica da "presunção de culpa" para esses malfeitores contumazes - bandidos, traficantes e canalhas de todo tipo travestidos de honrados homens públicos. Tal medida seria suficiente para libertar o país da corrupção endêmica em que se encontra.
A meu ver, a "presunção de culpa" seria uma intervenção de natureza pedagógica e profiláxica. E mais: os desvios e as roubalheiras de recursos públicos seriam enquadrados na categoria de crime hediondo, inafiançável.
Crime e castigo, cadeia neles! Pelo fim da impunidade...
JORNALISTA E EX-PROFESSOR DE HISTÓRIA
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