Agentes cumprem mandados de busca e apreensão,investigações apontam para prática criminosa que envolve o prefeito do município e um vereador.
A Polícia Federal de Juazeiro do Norte, em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU), deflagrou, na manhã desta terça-feira (14), a Operação Robalo, que investiga crimes de peculato, fraudes em licitações e formação de quadrilha na administração pública de Barro. Mandados de busca e apreensão são cumpridos no município. Entre os acusados está o prefeito de Barro, José Marquinélio Tavares.
A investigação decorre de Inquérito Policial através da qual são investigados crimes de peculato (consistente no desvio de Recursos Públicos Federais), fraudes em licitações e formação de quadrilha. Os Mandados de Busca e Apreensão foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região em Recife/PE após representação da Autoridade Policial em Juazeiro do Norte/CE.
Segundo a PF, investigações apontam para "prática criminosa que envolve o prefeito do município de Barro, com participação de um vereador da cidade, consistente na construção de açudes públicos com uso de maquinário particular de propriedade do prefeito, combustível da prefeitura de Barro e trabalhadores braçais servidores públicos municipais".
Segundo a PF, investigações apontam para "prática criminosa que envolve o prefeito do município de Barro, com participação de um vereador da cidade, consistente na construção de açudes públicos com uso de maquinário particular de propriedade do prefeito, combustível da prefeitura de Barro e trabalhadores braçais servidores públicos municipais".
Durante as investigações, a Polícia Federal descobriu indícios de prática criminosa que envolve o Prefeito do Município de Barro/CE, com participação de vereador de Barro/CE, consistente na construção de açudes públicos com uso de maquinário particular de propriedade do prefeito de Barro/CE, combustível da prefeitura de Barro/CE e trabalhadores braçais servidores públicos municipais, sob a aparência de que as obras tenham sido realizadas por empresas particulares vencedoras de licitações “fantasmas” / fraudulentas, tudo com o fim de desviar recursos públicos federais destinados à construção dos açudes públicos.
Ainda segundo o órgão, tudo era feito para passar a impressão de que as obras eram realizadas por empresas particulares vencedoras de licitações. Os recursos públicos federais desviados por empresas "fantasmas" seriam para construção de açudes. Servidores públicos e empresários fariam parte da organização criminosa.
Ainda segundo o órgão, tudo era feito para passar a impressão de que as obras eram realizadas por empresas particulares vencedoras de licitações. Os recursos públicos federais desviados por empresas "fantasmas" seriam para construção de açudes. Servidores públicos e empresários fariam parte da organização criminosa.
A operação policial ROBALO objetiva desmantelar organização criminosa formada por Servidores Públicos e Empresários, com apreensão de documentos relativos aos fatos investigados, com foco nos papéis relativos à construção de açudes e transações com tratores, procedimentos licitatórios, carimbos, computadores, comprovantes e extratos bancários, mídias e/ou outros instrumentos e vestígios de crimes existentes nos domicílios dos investigados, que confirmem a organização criminosa cujos indícios estão demonstrados no Inquérito Policial.
A Polícia Federal cumpriu mandados na casa dos envolvidos e apreendeu documentos relativos aos fatos investigados, transações com tratores, procedimentos licitatórios, carimbos, computadores, comprovantes e extratos bancários.
A Polícia Federal cumpriu mandados na casa dos envolvidos e apreendeu documentos relativos aos fatos investigados, transações com tratores, procedimentos licitatórios, carimbos, computadores, comprovantes e extratos bancários.
*Com informações da Polícia Federal de Juazeiro do Norte.
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