segunda-feira, 13 de junho de 2011

Vergonha e corrupção na justiça brasileira.

Sathiagraha 

O banqueiro Daniel Dantas, conforme uma enxurrada de provas, interceptações telefônicas com autorização judicial e gravações feitas com o acompanhamento da equipe da rede Globo, procurou, por interpostos agentes, corromper policiais em apurações na denominada  Operação Sathiagraha. Na casa de um dos enviados de Dantas, o professor Hugo Chicarini, a polícia federal apreendeu R$1,1 milhão. 

O imputado mandante do crime, banqueiro Daniel Dantas acabou condenado, em 2008, por consumado crime de corrupção ativa. Então, o banqueiro impetrou habeas corpus a fim de anular as provas colhidas na Operação Satiagraha e, por conseguinte, desconstituir a condenação por corrupção ativa prolatada pelo juízo da 6ª.Vara Criminal Federal e lavra do juiz Fausto De Sanctis. 

Daniel Dantas tenta subornar delegado. Tudo e filmado e documentado e vai ao ar na Rede Globo.




Por 3 votos contra 2, a 5ª.Turma do Superior Tribunal de Justiça concedeu a ordem de habeas corpus para anular a mencionada Satiagraha e o processo condenatório da 6ª.Vara Criminal Federal. 

Para os ministros julgadores, exceção a Gilson Dipp e Laurita Vaz, a participação de agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), órgão subordinado ao gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, foi ilegal e contaminou toda a apuração. 

Agora, no Jornal Nacional do dia 7 de Junho de 2011 às 20h30, TV Rede Globo do Brasil, anuncia que a (IN)Justiça brasileira alivia banqueiro e ameaça delegado.....


.....será até onde chegou o dinheiro do banqueiro????


Saiba mais sobre o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity.

Além de Daniel Dantas, operação da Polícia Federal prendeu Celso Pitta e Naji NahasDaniel Dantas fundou em 1993 o banco Opportunity e depois associou-se ao Citigroup. A parceria gerou o consórcio que venceu a concessão de telefonia que criou a Brasil Telecom. Ele foi próximo de autoridades ligadas aos governos dos ex-presidentes Fernando Collor de Mello e Fernando Henrique Cardoso. 

Em 2006, Dantas disse em entrevistas ser vítima de extorsão e perseguição por parte do atual governo federal. A acusação faz parte de documentos que estão incluídos em um processo judicial que corre nos Estados Unidos. 

O banqueiro conta ter sido procurado pelo então tesoureiro do PT Delúbio Soares --denunciado no esquema do "mensalão"--, que pediu contribuições financeiras para a legenda. Em contrapartida, o governo ofereceria ajuda para resolver pendências judiciais relativas ao Opportunity. 

Dantas negou ter atendido ao suposto apelo de Delúbio. Segundo ele, antes, em 2002, durante a campanha eleitoral presidencial, também teria negado um outro pedido de contribuição para o PT. Desde então, o banqueiro disse ter sido perseguido pelo governo. 

Segundo Dantas, na tentativa de minimizar o mal-estar entre ele e integrantes do governo, teria repassado dinheiro para a empresa Gamecorp, de Fábio Luís Lula da Silva, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Sob o argumento que deveria se proteger, o banqueiro passou a informar supostos números de contas bancárias em paraísos fiscais que pertenceriam a integrantes e ex-membros do governo federal. 

Em junho de 2007, a CCJ (Comissão de Constituição, Justiça) do Senado convocou o banqueiro para uma audiência. Na ocasião, os senadores queriam informações sobre uma correspondência em que Verônica Dantas (irmã de Daniel Dantas) denuncia à Corte de Nova York uma suposta tentativa do PT de cobrar do Opportunity, nos anos de 2002 e 2003. 

Na audiência no Senado, Dantas negou ter sido vítima de extorsão, mas confirmou encontros com Delúbio e também reclamou de ter sofrido pressões para deixar o controle da Brasil Telecom. Ele confirmou ainda que houve insinuações de ajuda ao Opportunity por parte do ex-tesoureiro do PT.

Fonte folha.com

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