sábado, 2 de julho de 2011

Policia Federal aumenta operações contra corrupção no interior do País.

Desde o dia 14 de junho, a Polícia Federal realizou cinco operações. Uma delas, por exemplo, prendeu o líder sem-terra José Rainha Júnior, acusado de desvio de verbas públicas que seriam destinadas movimentos sociais.


As polícias Federal e Civil promoveram um boom de operações contra desvios de verbas públicas, fraudes em licitações e superfaturamentos em cidades do interior do país nas últimas semanas. Desde 14 de junho, só a PF realizou cinco operações.

Uma delas levou à prisão do prefeito e da primeira-dama de Taubaté (140 km de São Paulo), Roberto Peixoto (PMDB) e Luciana Peixoto. Eles foram detidos sob suspeita de participarem de fraudes em licitações com empresas de merenda escolar e fornecedoras de remédios. Os dois foram solto pela Justiça na sexta-feira.

No Estado da Paraíba, a PF prendeu oito suspeitos de corrupção com verbas da União em 35 municípios. Já a Polícia Civil paulista deflagrou uma operação contra supostas irregularidades no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (99 km de São Paulo), que levou à demissão do secretário estadual de Esportes, Lazer e Cultura, Jorge Pagura, citado na apuração.

Em Taboão da Serra (30 km de SP), em maio, quatro vereadores e três secretários municipais foram presos sob suspeita de fraudes em tributos do município.

No mesmo mês, o Ministério Público, com auxílio da Polícia Civil, deflagrou uma operação contra desvios de verbas por meio da companhia mista de saneamento básico de Campinas (140 km de São Paulo), a Sanasa. A primeira-dama do município, Rosely Nassim Santos, e o vice-prefeito, Demétrio Vilagra (PT), são suspeitos de envolvimento nos crimes.

Fragilidade


Segundo delegados da PF que atuam no combate a esses crimes, quadrilhas aproveitam fragilidades nos controles das verbas federais repassadas a Estados e municípios, principalmente nas áreas da saúde e da educação, para cometer os crimes contra a administração. Os grupos exploram problemas da fiscalização tanto do Executivo federal como dos órgãos locais, como tribunais de contas estaduais, câmaras de vereadores e conselhos municipais, relatam delegados. Além disso, as quadrilhas ainda se valem de ONGs, Oscips, institutos e cooperativas para aplicar os golpes. (das agências)

ENTENDA A NOTÍCIA

No Ceará, a Polícia Federal também tem sido atuante. No caso mais recente, as autoridades estão à procura do prefeito afastado do município de Senador Pompeu (a 275Km de Fortaleza), Antônio Teixeira de Oliveira (PT), acusado de desvio de verbas públicas.

FONTE O POVO ONLINE

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