COMO A CORRUPÇÃO PENALIZA MAIS AINDA À POPULAÇÃO!
O secretário de Cidades do Governo do Estado, Camilo Santana (PT), admitiu, ontem, que houve desvio de recursos na execução do programa de construção de kits sanitários em diversos municípios cearenses e disse que o programa no interior está suspenso. Em entrevista, durante evento na Assembleia Legislativa, Santana afirmou que a pasta já está tomando providências para apurar as irregularidades.
Segundo Camilo, a equipe técnica do órgão já está inspecionando os banheiros construídos por associações comunitárias, retirando parte da responsabilidade das associações. “Você não pode exigir que uma associação possa ter qualidade. Uma associação não tem engenheiro. Então, às vezes, os banheiros saem das regras. Nem todos são do mesmo padrão”, disse.
O secretário afirmou que vai cobrar que todas as normas estabelecidas na celebração dos convênios sejam cumpridas. “O tamanho dos banheiros, a cobertura, tem que ter um sanitário... Essas coisas é que são exigidas. Aquilo que não estiver, nós vamos cobrar”, destacou.
Ele se eximiu da uma responsabilidade sobre a fiscalização das obras. “Não sou eu quem tem que ir fiscalizar. Eu sou um secretário de Estado. É a equipe técnica, que é paga pelo Estado para isso. Cada um tem seu papel e sua função”, afirmou. “E eles já estão ordenados e já fazem essa fiscalização”, garantiu. (Marcela Belchior)
VAMOS NÓS: A construção de banheiros, numa sociedade que ainda conta com uma multidão de pessoas carentes, é uma política pública essencial para dar dignidade a essas pessoas. Para as sociedades que resolveram os problemas mais elementares da sua população, a falta satisfação dessa necessidade básica parece algo inimaginável. A importância da construção desses banheiros, assim, é fundamental para muitas comunidades, tanto na área urbana quanto na área rural dos nossos municípios. Lembre-se que, no Peru, o ex-presidente Alberto Fugimori, hoje preso por agressão aos direitos humanos quando exercia a presidência daquele país, granjeou enorme simpatia popular porque empreendeu um programa de construção de banheiros para os peruanos.
O secretário afirmou que vai cobrar que todas as normas estabelecidas na celebração dos convênios sejam cumpridas. “O tamanho dos banheiros, a cobertura, tem que ter um sanitário... Essas coisas é que são exigidas. Aquilo que não estiver, nós vamos cobrar”, destacou.
Ele se eximiu da uma responsabilidade sobre a fiscalização das obras. “Não sou eu quem tem que ir fiscalizar. Eu sou um secretário de Estado. É a equipe técnica, que é paga pelo Estado para isso. Cada um tem seu papel e sua função”, afirmou. “E eles já estão ordenados e já fazem essa fiscalização”, garantiu. (Marcela Belchior)
VAMOS NÓS: A construção de banheiros, numa sociedade que ainda conta com uma multidão de pessoas carentes, é uma política pública essencial para dar dignidade a essas pessoas. Para as sociedades que resolveram os problemas mais elementares da sua população, a falta satisfação dessa necessidade básica parece algo inimaginável. A importância da construção desses banheiros, assim, é fundamental para muitas comunidades, tanto na área urbana quanto na área rural dos nossos municípios. Lembre-se que, no Peru, o ex-presidente Alberto Fugimori, hoje preso por agressão aos direitos humanos quando exercia a presidência daquele país, granjeou enorme simpatia popular porque empreendeu um programa de construção de banheiros para os peruanos.
A corrupção, em si, já um crime hediondo, isso por que penaliza a sociedade como um todo. Um ladrão de galinha, por exemplo, provoca um prejuízo localizado, prejudica apenas aos dono da galinha.
A corrupção penaliza a todos, sobretudo aos mais humildes, que deixam de receber os benefícios da educação, da saúde, da infra-estrutura etc por conta da gatunagem de alguns.
Nesse escandaloso caso dos banheiros, além desse já grave prejuízo (desvio dos recursos públicos), a corrupção ajuda a perpetuar essa surreal situação da ausência das condições mais elementares de promoção da saúde pública, no caso o local adequado para as pessoas fazerem as suas necessidades fisiológicas.
Mais do que um ato físico, fazer essas necessidades em local adequado é uma questão de dignidade humana. Cadeia nesses ladrões, após, evidentemente, as devidas apurações e processos.
Fonte: O POVO Online/OPOVO/Politica
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