O deputado Heitor Férrer (PDT) reforçou, na sessão plenária desta quarta-feira (03/08), a necessidade de uma investigação isenta sobre o escândalo dos banheiros, pois os casos não foram isolados e há fortes indícios de corrupção envolvendo o Executivo e o Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Ele citou o caso de Ipu que recebeu R$ 3,15 milhões para a construção de kits sanitários. Segundo Heitor, há uma série de indícios de irregularidades na escolha da empresa que executaria a obra. “O certame licitatório foi fraudulento e direcionado à empresa Construcon, cujo endereço há 16 anos é de um salão de beleza em Fortaleza”, comentou.
De acordo com o deputado, esta matéria já está na Justiça e o prefeito de Ipu responde processo. Heitor disse que a empresa foi constituída apenas cinco dias antes do certame e que um dia depois da licitação parte dos recursos foi liberada pelo prefeito, cerca de R$ 830 mil, sem observar o prazo recursal definido pela lei 8.666. “O dinheiro do Fecop está sendo utilizado para o enriquecimento ilícito de gestores”, afirmou, acrescentando que foram construídos poucos kits.
Ele citou o caso de Ipu que recebeu R$ 3,15 milhões para a construção de kits sanitários. Segundo Heitor, há uma série de indícios de irregularidades na escolha da empresa que executaria a obra. “O certame licitatório foi fraudulento e direcionado à empresa Construcon, cujo endereço há 16 anos é de um salão de beleza em Fortaleza”, comentou.
De acordo com o deputado, esta matéria já está na Justiça e o prefeito de Ipu responde processo. Heitor disse que a empresa foi constituída apenas cinco dias antes do certame e que um dia depois da licitação parte dos recursos foi liberada pelo prefeito, cerca de R$ 830 mil, sem observar o prazo recursal definido pela lei 8.666. “O dinheiro do Fecop está sendo utilizado para o enriquecimento ilícito de gestores”, afirmou, acrescentando que foram construídos poucos kits.
Em aparte, o deputado Sérgio Aguiar (PSB) disse que os mais de dois mil banheiros conveniados com a Prefeitura de Ipu serão construídos em regime de mutirão. “Já foram adquiridos mais de 80% dos materiais e o convênio ainda está vigente”, comentou.
Para o deputado Fernando Hugo (PSDB), o Governo do Estado deve vir à Assembleia Legislativa esclarecer os convênios realizados. Ele sugeriu ainda uma audiência da Comissão de Fiscalização e Controle com participação do TCE e do Tribunal de Contas dos Municípios. “Se é regime de mutirão, por que contratar a empresa? A população instalaria os kits sobre a supervisão da Prefeitura de Ipu”, observou. MM/AM
Para o deputado Fernando Hugo (PSDB), o Governo do Estado deve vir à Assembleia Legislativa esclarecer os convênios realizados. Ele sugeriu ainda uma audiência da Comissão de Fiscalização e Controle com participação do TCE e do Tribunal de Contas dos Municípios. “Se é regime de mutirão, por que contratar a empresa? A população instalaria os kits sobre a supervisão da Prefeitura de Ipu”, observou. MM/AM
| Fonte: | Agência de Notícias da Assembleia Legislativa |
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