quinta-feira, 1 de setembro de 2011

‘Operação Província 2′ prende 19 gestores em três cidades do Ceará.

Prefeituras de três cidades são suspeitas de fraudar licitações. Eles serão ouvidos na Procuradoria dos Crimes Contra a Administração.

 
 A operação “Província 2”, da Polícia Federal do Ceará, prendeu 19 gestores e empresários nas cidades São Benedito, Ibiapina e Tianguá na manhã desta quarta-feira (31), de acordo com o promotor de Justiça Ricardo Rocha eles são suspeitos de fraude em licitação. 



Entre os gestores de Ibiapina estavam o secretário de Cultura e o presidente da Comissão de Licitação. O promotor que coordena a operação afirma que vai dar mais detalhes sobre a operação nesta tarde.
Foram expedidos 20 mandados de busca e apreensão. Um gestor está foragido. De acordo com o promotor Ricardo Rocha, os gestores da região da Serra da Ibiapaba estão presos em veículos da Polícia Federal a caminho de Fortaleza. Eles serão ouvidos na sede da Procuradoria dos Crimes Contra a Administração Pública (Procap).

O secretário de Administrção da Prefeitura de Ibiapina, Luiz Bezerra França, diz que desconhece a existência de esquemas de corrupção, mas não descarta a possibilidade de que existam.“Pode ser que exista (irregularidades), mas eu não tenho conhecimento de irregularidades”, diz.

Em julho, o promotor Ricardo Rocha havia dito que mais da metade dos 184 municípios do Ceará eram suspeitos de praticar fraudes em licitações. Na época o promotor havia afirmado também que investigaria cidades da Serra da Ibiapaba.

As denúncias dos supostos esquemas de corrupção foram feitas pelo Ministério Público Estadual do Ceará, que contou com a operação da Polícia Federal para executar os mandados de prisão e busca e apreensão. Na manhã desta quarta-feira agentes federais estiveram na prefeituras das cidades de São Benedito, Ibiapina e Tianguá, onde coletaram documentos que podem servir como prova do esquema.

Em junho o ex-prefeito de Tianguá Gilberto Moita foi preso na “Operação Caça-fantasmas”, que investigava fraude em licitações vencidas por empresas fantasmas.

Na ocasião, o promotor Ricardo Rocha havia dito que o esquema de corrupção na cidade era “muito maior” e que iria seguir investigando possíveis esquemas de corrupção

G1 Ceará

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