terça-feira, 19 de junho de 2012

Jurandir Santiago presidente do BNB é indiciado no inquérito dos “Banheiros Fantasma” de Ipu Ceará.


O desembargador Francisco Darival Beserra Pinto determinou nesta terça-feira (19) que o presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Jurandir Santiago, seja denunciado como suspeito de participação no chamado"escândalo dos banheiros", que desviava recursos destinados à construção de banheiros populares em cidades do interior do Ceará. O presidente do BNB informou ao G1 que ficou sabendo da inclusão dele como denunciado apenas pela imprensa e que não irá se pronunciar sobre o caso até ser formalmente notificado. 
Segundo o promotor da Procuradoria de Crimes Contra a Administração Pública (Procap) Luís Alcântara, há "indícios substanciais para incluir" Jurandir Santiago entre os denunciados nodesvio de R$ 3,1 milhões na cidade de Ipu, onde o prefeito e outras sete pessoas tiveram decretado o pedido de prisão. Cinco pessoas foram presas, o prefeito e outros dois denunciados estão foragidos. O advogado do caso, Flávio Jacinto, diz que o prefeito de Ipu, Sávio Pontes, deve se apresentar nos próximos dias.

"O Procurador Geral já decidiu pela necessidade de aditamento da denúncia para incluir o senhor Jurandir Vieira Santiago no rol dos denunciados, sem prejuízo de novo aditamento no decorrer da instrução processual", diz o Ministério Público, por meio de nota."O protocolo da denúncia deve ser feito ainda hoje. Se não houver tempo, faremos amanhã no máximo", diz o promotor Luís Alcântara. Segundo o promotor, durante as investigações do caso de desvio de verba foram constatados "indícios suficientes" para denunciar Jurandir Santiago. Jurandir Santiago é ex-secretários das Cidades, pasta que repassava verba para construção de banheiros populares. Segundo a Procap, Jurandir assinou aditivo de verba para construção de banheiros que não foram entregues conforme o projeto.

Denúncia

Segundo denúncia do Ministério Público, os suspeitos são responsáveis pelo desvio de R$ 3,1 milhões que seriam usados para construção de banheiros populares em cidades do interior do Ceará. De acordo com a Procap, associações firmavam contrato com a Secretaria das Cidades do Ceará para receber verba, que era desviada para financiamento de campanha de candidatos.

G1

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