quinta-feira, 21 de junho de 2012

Justiça pede quebra de sigilos de ex-presidente do Banco do Nordeste.



Ele é acusado de ter recebido R$ 100 mil através de desvio de recursos para construção de kits sanitários no Ceará.

O procurador-geral de Justiça do Ceará, Ricardo Machado, pediu nesta quinta-feira (21), por meio de Ação Civil Pública, a indisponibilidade dos bens e quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Jurandir Vieira Santiago. Ele é acusado de ter recebido R$ 100 mil através de desvio de recursos para construção de kits sanitários em Ipu, na zona norte do Ceará, na época que era secretário adjunto de Cidades do Governo Estadual, em 2009 e 2010.
Nesta quinta, durante entrevista coletiva, Ricardo Machado disse que não pediu a prisão preventiva de Jurandir por "convicção pessoal" e que as medidas tomadas até agora são suficientes para a continuidade das investigações.

O advogado de Jurandir Santiago, Hélio Leitão, entregou na manhã ainda desta quinta o passaporte de seu cliente ao Ministério Público Estadual. Segundo Hélio Leitão esta é a garantia que o ex-presidente do BNB não pretende viajar para o exterior enquanto as investigações do chamado "Escândalo dos Banheiros" continuarem.

Leitão entregou ao Ministério Público também a carta de exoneração de Jurandir do BNB e disse que seu cliente está reunindo provas de sua inocência no caso. O conselho de administração do banco nomeou interinamente como presidente do BNB o diretor de negócios Paulo Sérgio Rebouças Ferraro.

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