quinta-feira, 21 de junho de 2012

PF faz operação em Minas contra fraude em licitações.


Polícia cumpre 16 mandados de prisão temporária e 44 de busca e apreensão contra quadrilha que desviava recursos públicos de 36 cidades.

Agentes da Polícia Federal cumprem 120 mandados judiciais contra uma quadrilha que desviava recursos públicos de 36 cidades mineiras a partir de fraudes em processos licitatórios. A PF ainda não divulgou o número de presos ou apreensões feitas.
Entre os mandados judiciais, 55 são mandados de busca e apreensão (16 pessoas físicas e 39 jurídicas, incluindo as prefeituras municipais), 49 mandados de sequestro de valores, bens móveis e imóveis, e 16 mandados de prisão temporária.


Segundo a Polícia Federal, a quadrilha, formada por empresas, pessoas físicas e servidores públicos, fraudava processos licitatórios, direcionando as contratações de obras públicas às empresas integrantes do bando. Essas empresas venciam as licitações com desvio na execução do objeto. Também emitiam notas fiscais sem a correspondente prestação dos serviços, uma vez que as obras eram executadas com recursos próprios do município.

Além da prisão de pessoas físicas estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em empresas pertencentes ao esquema criminoso, além das sedes das prefeituras de Bocaiuva, Bonito de Minas, Brasília de Minas, Campo Azul, Capelinha, Capitão Enéas, Claro dos Poções, Cônego Marinho, Coração de Jesus, Engenheiro Navarro, Francisco Sá, Glaucilândia, Guaraciama, Indaiabira, Itamarandiba, Januária, Joaquim Felício, Josenópolis, Manga, Mato Verde, Olhos Dágua, Padre Carvalho, Pai Pedro, Patis, Pedras de Maria da Cruz, Pirapora, Porteirinha, Salinas, Santa Cruz de Salinas, Santo Antônio do Retiro, São Francisco, São João da Ponte, São João das Missões, Taiobeiras, Ubaí e Varzelândia.

A Operação Máscara da Sanidade foi desencadeada pela Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público de Minas Gerais. Os presos serão encaminhados ao presídio regional de Montes Claros. Se condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam 30 anos, segundo a PF.

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