Agentes da Polícia Federal realizam na manhã desta sexta-feira (21) operação em Cariús e Jucás, na região Centro Sul do Ceará. Quadrilha comandada por políticos trazia cocaína da Bolívia.
Entre os detidos estaria a candidata à Prefeitura de Cariús, Natália Ferreira Gomes (PHS) e o esposo candidato a vereador Ezivan Gonçalves. Logo cedo a PF cumpriu mandado de busca e apreensão em um depósito de construção em Jucás.
Foram cumpridos 47 mandados, sendo 16 de prisão e 30 de buscas e apreensões.
De acordo com o delegado Eliomar Lima Junior, diretor da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da PF no Ceará, a quadrilha atuava há vários anos numa rota que trazia cocaína da Bolívia via Santa Cruz de La Sierra. A droga entrava no Brasil pelo Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com destino ao Ceará. Parte ficava para consumo no Estado e no Nordeste e grande quantidade era exportada para a Europa.
Nos últimos pleitos, a quadrilha passou a reforçar seu poder de ação, elegendo pessoas para cargos públicos. Desta vez, o grupo inscreveu sete candidatos. "É típico de organizações criminosas se infiltrar no meio político para ampliar seu espaço de poder e garantir a impunidade de suas ações", disse o delegado.
Grupo que trazia cocaína da Bolívia tinha lançado sete candidaturas nas eleições deste ano.
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira uma operação contra uma quadrilha de traficantes de drogas comandada por políticos do interior do Ceará. Segundo o órgão, foram cumpridos 47 mandados, entre eles 16 de prisão e 31 de busca e apreensão nas cidades de Cariús, Iguatu, Jucás, Quixeramobim e Pacajús, todas do interior do Estado.
Segundo a PF, sete mandados foram expedidos contra candidatos a cargos na eleição municipal de 7 de outubro. Entre os presos estão uma candidata que tentava se eleger prefeita de Cariús, Natália Ferreira Gomes (PHS). O município fica no alto sertão cearense, a 411 quilômetros de Fortaleza. O marido dela, segundo a PF, é candidato a vereador na mesma cidade.
A operação é comandada pelo delegado Eliomar Lima Júnior, diretor da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da PF no Ceará. "É típico de organizações criminosas se infiltrar no meio político para ampliar seu espaço de poder e garantir a impunidade de suas ações", afirmou o delegado.
Segundo o órgão, a quadrilha trazia cocaína da Bolívia por uma rota que passava pela cidade de Santa Cruz de La Sierra, no país vizinho. A droga entrava no Brasil pelo Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com destino ao Ceará. Parte era destinada ao consumo no estado e na região Nordeste. O restante era levado para a Europa.
Nsa últimas eleições municipais, segundo a PF, a quadrilha passou a tentar reforçar seu poder na região lançando candidaturas de seus membros para cargos públicos. No pleito deste ano, o grupo inscreveu sete candidatos. A PF não informou se todos eles foram presos.
(Com Agência Estado)
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